sexta-feira, 29 de abril de 2011

Obrigado F. C. Porto

Sou sócio do FCP desde 1985, quando tinha apenas 3 anos (e por isso tenho que agradecer aos meus pais), sou adepto desde que me lembro! Não é fácil explicar, quantificar ou racionalizar esta paixão, mas o FCP faz questão de tornar extremamente fácil, ano após ano, o orgulho enorme que tenho em ser portista!
É lindo ser deste FCP! Dizem os resultados e estatísticas que o melhor de sempre. Não sei se será verdade, tendo tantas e tão boas recordações. Lembro-me ser um puto de 5 anos a saltar do sofá e começar a imitar o calcanhar do Madjer, só porque o meu avô chorava de alegria e ria-se sempre que eu o fazia! Lembro-me de inúmeros campeonatos, de ver no estádio o Fernando Couto a saltar para a rede depois de marcar um golo num jogo de título com o Marítimo, da respectiva invasão pacífica de campo (na altura em que ainda era permitido). Lembro-me de uma mão cheia de golos numa Supertaça em plena Luz! Lembro-me de um pentacampeonato que ficou para a história, de um goleador de nome Jardel que até teve direito a uma música do Rui Veloso! Lembro-me de duas épocas gloriosas em que conquistamos tudo que havia para conquistar, subjugando a Europa em dois actos. Lembro-me da tremenda emoção que senti no estádio quando o Derlei marca aquele 3o golo em Sevilha. Lembro-me de cantar com enorme alegria uma música em que o Deco era considerado melhor do que o Pelé. Lembro-me de um penalty do Pedro Emanuel que nos tornou campeões do mundo (mais um jogador com a mística do clube e que fez por merecer ficar na história).
E lembro-me de tantos outros jogadores que se tornaram ídolos e tantas alegrias me deram! Mas acima de tudo, lembro-me de como é tantas vezes tão bom ser do FCP!!
Mesmo com tantas páginas de glória, o sentimento que há neste momento, o orgulho e alegria que se sente por este FCP, é incomparável! Por tudo que já alcançamos esta época, mas principalmente pela forma como as coisas estão a acontecer, batendo recordes atrás de recordes! Fala-se inclusive da possibilidade de este ser o melhor Porto de sempre! É difícil discordar!
Ter um treinador, que muitos puserem em causa pela idade, que faz questão de anunciar e demonstrar o seu portismo em todos os jogos, o que nos faz vibrar como ele em cada golo, em cada jogada. Numa época em que começamos logo a ganhar uma Supertaça ao grande rival, em que tivemos o Inverno mais rigoroso que me lembro (em termos futebolísticos claro… lembro-me de um jogo que nunca deveria ter sido jogado em Coimbra, um jogo sobre um manto branco que até deu para atirar bolas de neve nas comemorações, mais duas deslocações à Rússia muito cansativas apesar de já sem neve), temos um conjunto de jogadores que mesmo assim ainda demonstra total disponibilidade pelo clube, uma vontade de jogar enorme, uma fome de vitórias insaciável! Ganhar o campeonato a 5 jornadas do fim e mesmo assim continuar a lutar em todos os jogos por um objectivo meramente estatístico, apenas porque sim! Depois de mais uma mão-cheia de golos num jogo memorável em casa contra o Benfica, ganhar o campeonato em casa do arqui-rival, com tudo o que aconteceu "extra" futebol no final, que também contribuiu para tornar a festa inesquecível, e passados 15 dias voltar ao mesmo estádio e virar uma eliminatória em que já só os portistas acreditavam e sabiam que a fé que têm nesta equipa não é em vão! E da forma como o fizeram, deixando o adversário completamente desmoralizado! Ganhar uma meia-final da Liga Europa de forma inesquecível, marcando 15 golos nos últimos 3 jogos europeus, sendo que só o Falcao marcou 8, com um Poker (o primeiro da carreira) nesta mesma meia-final. Mas nem vou falar em números porque, esta época, estão a ser simplesmente astronómicos!
Por tudo isto e por muito mais, um obrigado ao Falcao e Hulk, obrigado Moutinho, obrigado Helton, obrigado a todos os jogadores que tanto fizeram e mostram o que é sentir esta camisola! Um obrigado muito especial a Villas-Boas, por incutir nos jogadores o orgulho que tem em ser portista e por fazer deste FCP, numa só época, um todo-o-terreno quando foi preciso, um bólide que deixa tudo para trás a uma velocidade estonteante e um Rolls-Royce pela classe com que o faz! Um obrigado enorme também ao Pinto da Costa obviamente, por transformar o FCP no clube que hoje é! Por saber que de todas as vitórias conquistadas, a próxima é sempre a mais saborosa!
E talvez por isso mesmo, porque a memória mais recente é sempre a mais intensa, é sempre a mais saborosa, esta época está a ter este significado e somos e seremos melhores. Obrigado FCP por não viveres nas glórias do passado e nos dares sempre mais!

ENORME ORGULHO!!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Globalização e arrumadores

Hoje em dia já toda a gente ouviu falar da globalização, se não ouviu já devia ter ouvido! É um fenómeno que se desenvolveu essencialmente pela necessidade de expansão dos mercados dos países desenvolvidos, já saturados internamente. Isto levou a que cada vez mais se verificasse uma integração cultural, económica e social entre diferentes países. Não querendo com isto dizer que não acreditava neste fenómeno antes, apenas ontem comprovei verdadeiramente os efeitos da globalização. Encontrei um arrumador espanhol!
Estava eu a chegar ao carro, depois do trabalho como em qualquer outro dia, e ouço um arrumador que já conheço (está sempre na mesma rua e já sabe que só lhe dou um cigarro) a falar em espanhol para outro homem que nunca tinha visto! Isto fez-me imediatamente pensar numa série de questões! Logo para começar, estamos a falar de um arrumador que sabe falar espanhol e bem melhor do que eu pelo que ouvi, embora isso não seja muito difícil, não deixa de ser surpreendente. Em segundo lugar, estamos a falar de uma rua onde já ouvi discussões típicas entre arrumadores: "Já avisei que só podes estar dessa esquina pra baixo pah!!" e depois falando mais baixo mas dirigindo-se a mim: "Se não nos agarramos às calças ainda nos vão ao cu!!".

Esquecendo o pormenor que foi no mínimo surreal ouvir esta frase assim do nada, o mesmo arrumador estava contraditória e alegremente a falar com o espanhol, logo após este ter recebido uma moeda das mãos de alguém que tinha acabado de estacionar.
Ora a partir deste momento há uma série de questões que se levantam. O que leva um homem a emigrar para se tornar arrumador? Ou será que a vida por cá correu mal mas decidiu ficar. Ou então a vida está é a correr bem e a vida de arrumador em Portugal é melhor que em Espanha, embora ache mais improvável esta última hipótese pois sempre achei que era uma "profissão" muito nossa! Ou será que eu assisti a alguma sessão de formação? Já haverá cursos que desconheço? Ou será algum estágio no âmbito de algum programa de Erasmus? O sindicato de arrumadores portugueses vai gostar de ver arrumadores estrangeiros nas nossas ruas ou isto irá criar conflitos? Ou será que os arrumadores portugueses criaram um mercado de tal maneira emergente, que rapidamente ficou saturado e estão a começar a expandir para Espanha, começando por formar alguns elementos chave que irão propagar o negócio e permitir a sua globalização?!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Declarações existenciais

Ontem estava eu a preencher a minha declaração de IRS de 2009 quando cheguei a uma conclusão relativamente simples e despida de qualquer sentido filosófico: a minha declaração deste ano é, ignorando os valores absolutos, basicamente igual à do ano anterior!

Até aqui nada de novo, com certeza muita gente já chegou à mesma conclusão. Mas no meu caso, para não variar, despoletou uma linha de raciocínio bastante díspar do cerne da questão inicial (finanças)!

Será que o facto do meu ano fiscal de 2009 não ter sofrido grandes alterações relativamente ao de 2008 significa que a minha vida estagnou? Terei eu chegado a algum vazio ou ciclo em que os meus anos se irão repetir indefinidamente? Para onde caminha a minha vida? Não queria pensar nisto, é estúpido, eu não tenho idade para pensar neste tipo de questões, estas são normais em crises de meia-idade, ao pôr em causa se teria feito algo diferente na minha vida ou não. Mas será que nessa altura vou pensar que quando era novo é que devia ter colocado estas questões pois já seria tarde para mudar algo? Não interessa, nesta altura devia era estar preocupado com questões mais importantes, como por exemplo, porque é que há tanto alarido em relação ao Papa e os funcionários públicos têm direito a folga e eu não?! Ou então, como conseguir contactar o Dr. Caramba anonimamente e convencê-lo a lançar um feitiço voodoo sobre o Jesus de forma a que ele não consiga falar, é que já não o posso ouvir!!

Mas o incrível é que, de uma maneira geral, tanto o ano de 2008 como o de 2009 não foram maus! Podiam ter sido melhores é verdade, mas isso é porque queremos sempre mais, até porque não ganhei o euro milhões nem nenhuma das personalidades femininas da minha lista de “TOP 5” me ligou para ir tomar um cafezinho! E pergunto, como é que dei o brilhante salto mental, de passar de um simples preenchimento de um formulário no site das finanças, para tais perguntas existenciais? Pois… eu sei, eu também acho, deixar as substâncias psicoactivas é uma boa ideia!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Sonhos

Já alguma vez tiveram algum tipo de sonho recorrente? Há pessoas que durante muito tempo sonham várias vezes com a mesma coisa, ou vão sonhando com algo ou alguma situação durante uma vida inteira. Eu não sou uma dessas pessoas! Os meus sonhos são bastante variados, sendo que as únicas ligações existentes entre eles, na maioria dos casos, são: eu ser o protagonista e serem bastante parvos!

Após esta pequena nota introdutória (importante para a contextualização do que se segue), vamos ao que realmente me levou a escrever este texto. Há uns dias, estava eu a pensar nesta questão de não ser pessoa de ter sonhos recorrentes e o porquê de isso acontecer (não me perguntem o que me levou a pensar nestas coisas, a minha mente surpreende-me a mim próprio muitas vezes!), quando a minha linha de raciocínio evoluiu de uma forma um tanto ou quanto estranha, como tal decidi partilhar! Independentemente das minhas convicções religiosas (se as tivesse eu dizia quais eram), adoptando como correctas as concepções de determinadas crenças acerca do céu e do inferno - que no primeiro se realizam todos os nossos sonhos e no segundo todos os pesadelos - eu pergunto então o que me reserva a minha pós-vida! (também já me questionei se reencarnasse como seria? Mas isso fica para outra altura) Mesmo assumindo que esses sonhos serão os desejos de uma vida, os sonhos do dia-a-dia e não propriamente os inconscientes, não auguro nada de bom. Isto porque, mesmo tendo em conta estes sonhos conscientes, talvez o mais recorrente, que surge semanalmente, seja ganhar o euro-milhões! Relembrando que estamos a falar de planos de existência imateriais, não estou propriamente a ganhar muito com isso! Mas vejo as coisas pelo lado positivo, se for para o inferno também não estarei a perder! A não ser que o pesadelo seja estar todas as semanas com o bilhete vencedor na mão e depois não haver Santa Casa para levantar o prémio! E pior, era o João Pinto ou outro qualquer a apresentar-me os números em vez da Marisa Cruz ou da nova apresentadora!
Já não estava a gostar das hipóteses que conjecturava na minha cabeça, optei por pensar noutro sonho que talvez se pudesse realizar se fosse para o céu. Ser jogador de futebol! Mas com classe, não como uns e outros que inclusive já foram comentados neste blog! Tinha um jogo todos os dias (estando no céu voava, não seria tão cansativo!), estádio sempre cheio obviamente, música da liga dos campeões antes do início do desafio! Estava a voltar a um estado de boa disposição, a imaginar o cenário, até que pensei: e se fosse para o inferno? Qual será o pesadelo? Qual será o oposto de ser jogador de futebol? Ser a bola? A relva? Ou talvez as caneleiras? Ou seria árbitro, a apitar jogos da selecção portuguesa enquanto o já referido João Pinto ainda jogava e distribuía socos e insultos como ninguém?
Foi nesta altura que pensei: “Tem que haver uma melhor forma de passar o meu tempo!”

quarta-feira, 17 de março de 2010

Falácia?

*Aviso: apesar de alguma semelhança na sonoridade, falácia e fellacio são coisas bem diferentes, não é engano. Portanto desengane-se quem esperar outro tipo de conteúdo para este texto! Compreendo quem fechar o blog nesta altura. Obrigado.

Não sei se serei o único a pensar desta forma, mas tenho a sensação que à medida que vamos ficando mais velhos parece que o tempo passa cada vez mais depressa! Penso que já ouvi outras pessoas dizerem o mesmo. Sinceramente, não sei para onde foi o ano passado, tenho a sensação que passou mesmo rápido! O que é triste, pois se já sinto isso nesta altura nem quero imaginar quando tiver 50 anos, não me vou lembrar do que fiz no ano anterior com certeza!
Mas eu lembro-me de ser mais novo e achar que nunca mais chegava o final do ano, ou seja, basicamente nunca mais era Natal. E nunca mais fazia 16 anos para deixar de ser puto! Ou 18 anos para tirar a carta de condução. De qualquer forma, o tempo que demorava a passar cada ano era uma eternidade, que se tem vindo a transformar em ápice!
Penso que a maioria das pessoas da minha idade concordará comigo em relação a esta teoria. O problema é que existe outra que a contradiz e que provavelmente também concordarão! A de que o tempo passa mais depressa quando nos divertimos do que quando estamos a fazer algo que não gostamos ou a apanhar uma seca! Como por exemplo se estivermos 10 minutos parados numa fila de trânsito, mais parece meia hora, no entanto, 10 minutos a conduzir um Kart parecem 5 no máximo. Ou quando uma ida às compras parece nunca ter tempo suficiente para as mulheres e para os homens, que invariavelmente se vão acumulando às portas das lojas, parece não ter fim.
Para mim, a contradição surge porque me lembro de ter tido uma infância e adolescência bastante felizes, em que, de uma maneira geral, estava sempre divertido e descontraído, sem preocupações ou questões existenciais como esta que apresento. Não que não me divirta ou que seja infeliz hoje em dia, não é essa a questão (apesar de o facto de pensar nestas coisas não me deixar dormir tranquilo, como poderia tal a importância da questão?), mas a verdade é que hoje em dia não tenho o mesmo tempo de lazer que tinha, já que esse tempo, com algumas excepções, resume-se a um dia e duas noites em cada fim-de-semana. Isto porque Domingo é dia do Senhor, dia de descanso e como tal não faço nada!
Mas estou a divagar, onde eu quero chegar é que tendo em conta estas premissas:
- o tempo passa mais depressa hoje em dia do que quando era mais novo;
- quando nos divertimos o tempo passa mais depressa;
- hoje em dia passo mais tempo a trabalhar do que a divertir-me;

Apenas consigo chegar à conclusão que me divirto mais hoje em dia a trabalhar do que quando era novo e não fazia nada de útil na vida! Poderá argumentar-se que isto é um pensamento falacioso, que não tem em conta todas as variáveis ou que as premissas não são necessariamente verdadeiras. Mas uma vez que aprendi a identificar o que é uma falácia em filosofia, disciplina pela qual nunca nutri especial carinho, a única conclusão lógica à qual posso chegar é que gosto de trabalhar!!! Estou perdido, alguém me ajude por favor!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Milhão ou Milhões

Recentemente estava na Fnac e reparei em algo que me deixou a pensar (já não acontecia há algum tempo eu sei, mas as coisas raras são as mais valiosas não se esqueçam disso!).
Numa estante onde estavam dispostos diversos livros, suponho que novidades e tops, lado a lado estavam dois livros do mesmo autor (Pedro Queiroga Carrilho). O que me chamou a atenção foram as várias semelhanças entre os dois. A nível de grafismo da capa e mesmo nos nomes, "O seu primeiro milhão" e "O primeiro milhão para casais".
Fiquei com a ligeira sensação que isto não passa de uma estratégia de marketing (um pouco pobre na minha opinião) para tentar aumentar as vendas dos mesmos, isto porque se eu fizesse parte de um casal e quisesse comprar este livro, falava primeiro com a minha hipotética respectiva e tentava convencê-la a seguir os passos do primeiro livro, seguindo eu também os mesmos conselhos e em vez de um milhão a dividir pelos dois ficávamos com um milhão cada um! Parece-me mais lógico.
Isto porque imagino que as estratégias descritas nos dois livros para alcançar o primeiro milhão devem ser sensivelmente as mesmas. E não me venham dizer que os passos a seguir serão diferentes se for um casal ou um solteiro. Se fosse assim então mais valia esquecer essa história de orçamento familiar (ou em conjunto ou lá como queiram chamar) durante uns tempos e o casal fazia tudo separado (financeiramente falando claro), ganhavam um milhão cada um e só depois compravam o segundo livro, acumulando um total de 3 milhões. Não me parece viável por muito bons que sejam os livros e continuo a dizer que devem ser praticamente iguais, substituindo as expressões "você deverá" por "vocês deverão".
Entretanto procurei no site e percebi, possivelmente, a diferença entre os dois livros que pode justificar esta quase duplicação. O livro destinado a projectos unipessoais é 4€ mais caro, o que significa que o investimento inicial é maior, logo o retorno é necessariamente mais elevado também, faz sentido!
E para aqueles de vocês que ainda assim estão a pensar dar a volta ao texto, reler e seguir várias vezes os passos do mesmo livro para conseguirem ganhar vários milhões, leiam com atenção o título do livro: "O seu primeiro milhão". A palavra "primeiro" significa que o livro só vai funcionar uma vez, a partir daí estão por vossa conta, se estourarem tudo em meninas, drogas e jogo como o Jardel, não há cá mais milhões para ninguém!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

I amsterdam

Metro. Sá Carneiro. Eindhoven. Autocarro com máquina de bilhetes marada. Comboio com máquina de bilhetes que só aceita cartões Maestro. "Perdi o bilhete!". Amsterdam! MacDonalds. Hotel Ben com muitaaaaas escadas. Red Light District com muitooooos Coffee Shops, “montras”, pubs e sex shops. Bar "Babes & Beer", canecas de 0,5L e "Last call we'll close in 15 minutes!" Beber de golada. Mais um passeio. Hotel Ben. Dormir. Passeio até Anne Frank Huis. Fila enorme mas que andava tão depressa que até corremos. Pequena depressão. Passeio pelas ruas de Amsterdão e mercado de queijos e comida biológica. Restaurante italiano. Mais passeio. Hash Museum, "Vou chorar o dinheiro", com direito a Hemp Gallery e "Perdi o bilhete!". Chuva. Stoned's Coffee Shop. Weeeeeee... Vasco: "Quero dormir, só meia horita". 2 horas depois jantar no Red Light, comida típica holandesa! Passeio de noite até praças cheias de esplanadas, filas enormes para discotecas e Hard Rock (entretanto fechado). Hotel Ben. Dormir. Réplica de barco antigo holandês. Nemo (cheio de criançada!). Rembrandt Museum & Huis. I amsterdam. Museu Van Gogh. Hard Rock (entretanto aberto). Gift shop e T-shirts (de Amsterdão, não do Hard Rock). De volta ao Red Light. "Come in the show's starting!". Steakhouse (ou StickHouse) com Spared Ribs e Lambrusco. Passeio à procura de pub. Smallest Pub in Town. Passeio à procura de pub. Player's Pub. "I got a feeling!". Hotel Ben. Dormir. Boatbus por alguns dos 1000 canais com Vasco a dormir "A gaja pôs-se a falar em holandês e francês, deu-me o sono!". Gift Shop. MacDonald's. Condomerie. Oporto Pub. Dardos e Photoplay. Centraal Station com bilhetes já pagos a dinheiro (mas 50 cêntimos mais caros). Eindhoven. Autocarro. Aeroporto. Fila enorme com holandeses a tentar passar a frente e tugas a amotinarem-se. Sá Carneiro.

E fica o relato de uma viagem a Amsterdão que recomendo. Claro que não vão ter direito aos muitos momentos divertidos que tive e principalmente à companhia, mas alguma coisa hão-de arranjar! Desta vez não uso expressões em holandês que aquela língua é demasiado estranha!
Ficam algumas frases para a história:

"Perdi o bilhete!"
"Povo, vocês não têm orientação nenhuma!"
"Foi dito, mas á posteriori!"
"Oh Vasco, isto mete-se na pila?!"